<$BlogRSDURL$>
Leitaria Garrett
sexta-feira, maio 01, 2009
  Suponho que te/nos fazia falta algo assim. Porque tudo roda em espiral e sempre se encontra uma maneira de se voltar ao principio - como esse conto cheio de preciosos buracos em "high key", que se reinventa e renasce com cada nova leitura.
Suponho que também tu previas isto, ou p'lo menos algo similar. No fundo, continuo o mesmo. Escrever já só sei se o tema for recorrente: Ainda sei escrever sobre erros e pseudo sentimentalismos. Ou melhor, só sei escrever sobre isso. E, sim, suponho que te/nos fazia falta algo assim.
Resumo isto aos meus erros. E, consequentemente, aos de quem permiti que me utilizassem como papel de rascunho. Porque há erros e erros, e os meus, como todos sabemos, sao os de palmatória por excelência. 
quinta-feira, janeiro 24, 2008
  http://granvia40.blogspot.com 
quarta-feira, janeiro 09, 2008
  once more (2007's lista):

Filmes

The Ghost and Mrs. Muir – JOSEPH L. MANKIEWICZ
A Letter to Three Wives – JOSEPH L. MANKIEWICZ
Nocturna – ADRIÀ GARCIA
Vivre sa Vie – JEAN-LUC GODARD
Tristana – LUIS BUÑUEL
Les Parapluies de Cherbourg – JACQUES DEMY
The Apartment – BILLY WILDER
Paprika – SATOSHI KON
Ratatouille – BRAD BIRD
The
Holiday – NANCY MEYERS
Rent – CHRIS COLUMBUS

River of No Return – OTTO PREMINGER
Rio Bravo – HOWARD HAWKS
Red River – HOWARD HAWKS
Winchester’ 73 – ANTHONY MANN

Cançoes:

Close Cover – WIM MERTENS
Every Now Is Past – MARLANGO
Better – REGINA SPEKTOR
Tema De Não quero ver você Ficar Triste (com Erasmo Carlos) – MARISA MONTE
Umbrella – RIHANNA
Boa Sorte/Good Luck – VANESSA DA MATA featuring BEN HARPER
Te prometo el Universo – CAMELA
Samson – REGINA SPEKTOR

La nueva Yma Sumac - LA CASA AZUL
Elephant Gun –
BEIRUT
Waterskin – THE GIFT
Senza Fine – GINO PAOLI
Il Cielo in una Stanza – MINA
Qué andarás haciendo ahora – ISAMAEL SERRANO
La Belleza – LUIS EDUARDO AUTE
Moscas en la casa – SHAKIRA
The Girl in Byakkoya
PAPRIKA’s OST
Seasons of Love – RENT’s OST
Morena Mia – MIGUEL BOSÉ featuring JULIETA VENEGAS
Flores en el Cielo – PEDRO JAVIER HERMOSILLA
Eres para mí – JULIETA VENEGAS

Do I Disappoint You – RUFUS WAINWRIGHT
What Goes Around Comes Around – JUSTIN TIMBERLAKE

Si tú no vuelves – MIGUEL BOSÉ featuring SHAKIRA
Como un lobo – MIGUEL BOSÉ featuring BIMBA BOSÉ
Light my Candle – RENT’s OST

Livros:

As Intermitências da Morte – JOSÉ SARAMAGO
Granada de los Nazaríes – ANTONIO GALA
La tía Tula – UNAMUNO
Todos los fuegos el fuego – J. CORTÁZAR
El Túnel – ERNESTO SÁBATO
Para Sempre – VERGÍLIO FERREIRA
Buñuel por Buñuel

Albuns:

Future Sex/ Love Sounds - JUSTIN TIMBERLAKE
Release The Stars - RUFUS WAINWRIGHT
The Electrical Morning - MARLANGO
Papito - MIGUEL BOSÉ
Cassie - CASSIE
RENT’s OST
O Mundo – RODRIGO LEAO
La Revolución Sexual – LA CASA AZUL

 
quinta-feira, janeiro 03, 2008
 
Gémeos - Previsões 2008
por Maya

Carta dominante – VI – O AMOROSO

O Amoroso marca uma conjuntura um tanto invulgar para Gémeos que poderá não estar tão cauteloso e racional como é clássico na sua postura. De facto, durante o ano 2008 as emoções vão marcar muitos dos comportamentos e decisões de Gémeos que poderá mostrar uma faceta da sua personalidade desconhecida para muitos. O Amoroso perspectiva situações de opção muito frequente o que poderá não ser de estranhar, mas a verdade é que Gémeos vai estar muito rápido e decidido, podendo, até, em alguns casos, usar a intuição. A seu favor, Gémeos vai ter uma conjuntura clara e transparente com bons amigos e bons colegas e, portanto, vai poder optar, quase sempre, com grande margem de segurança.

NO AMOR – Para além da influência de o Amoroso que constitui sem dúvida um bom indicador para o campo afectivo, 2008 traz ainda aos gemenianos a influência da Carta VIII, a Justiça, o que define uma conjuntura estável e sólida . Sendo sabido que Gémeos precisa de se sentir confiante para expressar em toda a extensão o que lhe vai no coração, estando assim todas as condições reunidas, Gémeos pode viver um grande ano no campo amoroso.
Sempre que tiver de enfrentar, numa relação, ideias contrárias às suas, tente não se travar de razões em choque, procure contornar os assuntos e fazer valer a ternura para chegar onde pretende.
É um bom ano para formalizar uniões mesmo que não se trate de um primeiro casamento.


NO TRABALHO – É sobretudo no campo profissional que vai estar sujeito a maior número de opções e pode mesmo ao longo do ano ter de repartir-se por mais do que uma actividade ou funções, quer seja por conta própria, quer por conta de outrem. Este é um bom ano para iniciar novas actividades empresariais sobretudo em sociedade. Neste caso, o número ideal de sócios é dois.

NO DINHEIRO - A alma do negócio vai estar na rapidez de compra e venda e nas movimentações constantes. Não revela tendência para reter dinheiros, tudo o que entrar vai acabar por sair e voltar a entrar. Em 2008 uma mudança de casa pode ser bem sucedida.

NA SAÚDE - Gémeos tende a ocupar demasiado tempo com o trabalho e família e a esquecer-se de fazer um plano de manutenção que zele pelo seu bem-estar e boa forma. Depois, de nada valerá queixar-se de dores aqui ou ali, deve tomar atitudes no sentido de se sentir melhor. Pode avolumar-se a preocupação com a saúde de um familiar que pode exigir recurso a uma instituição de assistência clínica.

MESES MAIS FAVORÁVEIS: Janeiro, Março Junho e Outubro

LIGAÇÕES MAIS PROTEGIDAS COM: FOGO, Carneiro Leão e Sagitário

 
quarta-feira, setembro 26, 2007
 
poco a poco empenzarón las obras. Y, aunque la isla se negara a ello, la insitencia del puente ganó fuerza (más bien la fue ganando, progresivamente) y, al cabo de un rato - la isla sigue sin nociones de tiempo concretas - la "invasión" estaba hecha.
en el acto insoportable de saberse invadida, la entonces tapa flotante logró un placer insólito, una perversidad incontrolable de sentirse por una otra vez aceptada y aceptable.
decíase a sí misma, en su intimidad concreta, que en el fondo, el acto de entrega se podría convertir en una experiencia más y, así, lograr un sentimiento más a añadir a lo ya vivido.

pero por un instante, la isla logra evadirse de su autismo y se olvida de su melancólico abandono. y se entrega de tal forma que vuelve a unirse con el mundo exterior, resucita la coexistencia con los demas y se abre a la ocupación, al desgaste físico y psicológico. pobre isla, dicen. pero habrá que reconocerlo: ¡vaya puente mas bonito se ha construído!
 
 
hubo una vez un puente. y la isla - porque es isla y se asusta con lo ajeno a si misma - sentió pánico, vio como se le temblaban las rocas en esa perforación inesperada.
 
sábado, setembro 15, 2007
  525,600 minutes. two times that. Now find yourself on the other side of the Ocean, somewhere between Long Island, my weakness, your polish neighbourhood in Brooklyn, Downtown Manhattan and your step forward in life. When Harry met Sally, when Broadway meets Fifth Avenue, when all Chinatown seems to fit perfectly in a compacted 5 seconds' low-quality mobile video file, when Kandinsky and Fontana decided to reveal themselves at the "MoMa" or at the "hidden" Guggenheim (secrets told: doors opened to our sexual lives. emotions are always to stay covered by night sheets. only sex is allowed, as a layer to what we were never able to say), when your "Affair to Remember" meets my "Breakfast at Tiffany's"... And thus, somehow, time measurement becomes clear at some point. 
terça-feira, setembro 04, 2007
  Y un día se despertó y tenia la forma de una isla. al principio se mareó, se buscó en el suelo y en otros donde apoyarse. pero es lo que tienen las islas: no hay apoyo. esta más todavía, porque al intentar pisar la arena con alguna extensión suya descubrió que era una isla-tapa, que apenas flotaba y que ningún trozo de tierra la conectaba. Cerró los ojos y buscó cruzar los brazos, esperando a que algo solido le impidiera a que sus manos se tocasen. pero no fue así. y la isla que no lo era - que no lo había sido nunca - tembló de miedo.

quería llorar pero se resignó al darse cuenta de que las islas no lloran, no pueden porque no tienen como hacerlo.

aunque supiese bastante de geografía, al serse isla, el mar deja de funcionar como marco topográfico. y entonces dejó de, por primera vez, saber por donde se tiraba para el norte o para el sur. y en el desespero de sentir todos sus rincones limítrofes, sintió fuerte lo que le antaño le habían contado sobre la soledad.
una isla vive de si misma. se dedica a la autonomía existencial de sentirse plena y únicamente. se cierra en su egoísmo autista. y si le preguntas a una isla lo que siente al serse y verse así tan sola, ella te despreciará, te mirará desde lo plano de su presunción como si tu nunca pudieras llegar a saberlo. una isla, me dijo, vive de memorias. y más todavía si tu condición de isla se te presentó de un día al otro, cuando llevas contigo una vida humana previa. te cuento como una oveja cuya lengua se le queda atrapada en una verja de hierro se convierte en ese perro que bajaba tu calle corriendo al verte llegar, lejos, del cole. te lo cuento aun que tú nunca llegues a lograr saber de que te hablo; porque ese perro estará ya seguramente muerto y su lengua en forma de serpiente reside solamente en tu memoria de niña. así que, viajero, no busques filosofar mi condición de isla o a lo que me ocupo.
 
domingo, setembro 02, 2007
  off the hook

kommst du mit durch den Tiergarten? won't you walk me through it all, darling? Não importa se lá fora chove. ¿te vienes? ¿me acompañas a lo largo de todo?
Cause even if the sun is blazing and the snow is raging, conquistaremos todos os elementos e, procuraremos, como seja, alcançar o outro lado da cidade.


I have suffered shipwreck against your dark brown eyes. I have ran around against your broken down smiles. Believe me when I tell you I have no place to go, but to go where the wild flowers grow and the stone gardens bloom.
 
terça-feira, junho 05, 2007
  En algun momento habrá que decidirse por aqui:

"Qué andarás haciendo ahora, hecha una madeja en el sillón,
dibujando constelaciones en los huecos de los cuadros que aún faltan por colgar. Qué andarás haciendo ahora, apagando las luces del salón, probándote quizá un vestido nuevo,
planeando una huida, ver el mar.

Qué andarás haciendo ahora, cansada viendo la televisión, guardando mi paz y mis retratos,
la costumbre de dormir al lado izquierdo.

Qué andarás haciendo ahora, maldiciendo la luz, el primer sol, hermosa con los párpados hinchados,
regando las plantas,
todos los recuerdos.

o bien por aqui:

senza fine,
Tu trascini lá nostra vita
Senza un attimo di respiro
Per sognare
Per potere ricordare
Ciò che abbiamo già vissuto
Senza fine, tu sei un attimo senza fine
Non hai ieri. non hai domani
Tutto è ormai nelle tue mani.
Mani grandi. mani senza fine
Non m'importa della luna.
Non m'importa della stelle.
Tu per me sei luna e stelle
Tu per me sei sole e cielo
Tu per me sei tutto quanto.
Tutto quanto io voglio avere
Senza fine... 
terça-feira, março 27, 2007
  el tango y más esto:

descobrir em qualquer espaço uma mais possibilidade de me existir. Viver em mais uma topografia a totalidade da minha juventude plena e poder, a partir daqui, traçar infinitas rotas e caminhos pedonais ao futuro. Sentir que, no espaço físico do teu corpo humano, há formas nas quais encaixo perfeitamente. E também no respirar dos teus poros encontrar o ar que necessito para trazer-me de volta à vida. Traçar-te as linhas do teu corpo com os dedos e, com os lábios, percorrer o caminho de ti com todas as extensoes de mim. Dar-te o sexo a beijar, dar-te a ponta de um dedo a provar, alimentar-te de saliva e outros fluídos e sentir (sim! sentir!) que esta é mais uma razao para despertar do sonho. Entrar no mundo real com a plenitude da paixao e sacar do momento o máximo possível de sensaçoes para, mais tarde, regressar ao universo do sonho-verdade com mais e mais elementos. Encher o corpo espiritual de matérias para que, nas horas de descanso físico, tudo pareça ainda mais real. É, entao, como se te trouxesse até ao egocentrismo da noite, ao onanismo de mim mesmo e, mesmo que nao o saibas, mo consintas no silêncio da tua entrega.
Do espaço do teu corpo sexual ao destino do amor emocional e daqui à verdade da minha entrega total, ao esquecimento do espelho e dos reflexos.

A tua silhueta em forma de meia-lua e um lugar para me recostar de tudo o que lá fora ainda dói.

(Feliz cumpleaños!

André)

 
sexta-feira, março 02, 2007
 
" Tengo repugnancia, como viajero, a estos oficiosos cicerones, y no me agradó, en verdad, el aspecto del que se me presentaba.
—¿Supongo que conocerá usted bien este sitio?

—Ninguno mejor, señor, pues soy hijo de la Alhambra.
(...) y su nombre era Mateo Jiménez."
Washington Irving, La Alhambra, conjunto de cuentos y bosquejos de moros y españoles, 1832
 
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
  tengo ganas de tu biblioteca... la deseo y te la prometo. porque me la merezco, depues de todo. Lástima esa tarjeta tardía y lejana que te/me llegó a casa porque te has levantado pronto esa mañana de aún-invierno. Te prometo libros y más libros. Me lo merezco. Y sabes qué? Me merezco esa biblioteca tuya justo al cruzar de la acera de mi calle, despues de un "café y un bizcochito" (Cortazarianismos). Me merezco tus/sus libros debajo de mi brazo o en la mochila. 
terça-feira, fevereiro 06, 2007
  Aaha, Aaha
Du bist so heiß wie ein Vulkan.
Aaha, Aaha
Und heut verbrenn ich mich daran.
Jedermann nennt Dich Sweet Lady Samba, Jeder sieht daß Du kein Kind mehr bist, Die bunten Lichter drehn sie wie Feuer Wenn Du die Welt ringsherum vergißt. Du bist so heiß wie ein Vulkan. Und heut verbrenn ich mich daran. RocknRoll, Cha Cha, Mambo und Boogie Das ist jetzt alles für mich vorbei. Die ganze Welt tanzt heute die Samba! Ole!, Ole! wir sind dabei!
Tanze Samba mit mir, Samba Samba die ganze Nacht. Tanze Samba mit mir, Weil die Samba uns glücklich macht! Liebe, Liebe, Liebelei, Morgen ist sie vielleicht vorbei! Tanze Samba mit mir: Samba Samba die ganze Nacht! 
 
Tenho Novembro para a troca. Alguém com Março repetido?
 
 
Na altura em que as nuvens ainda se ressentiam da vida terrestre, quando o Dieu ainda se apresentava às estações do ano como um fumeur de Havanes (e trauteava „je vous aime“ ao ouvido de Mdme. Deneuve), quando a cidade cedia à metamorfose de si mesma e se transformava em vilarejo (e realejo!), quando o canário que nunca o foi teimava em cantar até à exaustão sonora daquele semáforo verde (peitos fartos! filhos fortes!), quando os planetas se alinharam e o Universo se particularizou infinitamente: dei por mim a atravessar a rua, com um saco de mercearia na mão e algum tabaco no bolso enquanto ainda dormias sem roupa na minha cama.
 
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
 
A Lucia le encantaba esa pelí. No tanto como Piedras, creo. Pero sí que me habló un par de veces de ella. Un “peliculón” desos de Lunes de aburrimiento o de Domingo por la tarde en Cartuja (para mí, Cartuja siempre será esa zona indefinida que en el mapa de la ciudad queda media perdida entre la Plaza de Toros, el Kinépolis y la Chana. De todas formas, no creo que se encuentre en esta misma región otra autoescuela con el nombre “si Dios quiere”!).
Lucia no llegó a saber a que huele la Filmoteca por dentro.
A Laura (todavía me sigue gustando más cuando la llamo de Laura que Lauri pero ahora mismo no me apetece discutir pragmática sentimental) le gustaba esa otra del De Sica y me la tenia prometida. Le gustará seguramente Antonioni. Y Rossellini. Y la veo enamorada de la estética Bergmaniana igual que del frenesí de Godard ( aún que la vea más como una “chica Truffaut”).
Bea había contraído matrimonio con los musicales de Hollywood (clásicos o no. La única regla era que no huyesen de la fórmula) y se sentia que este género cinematográfico alcanzaba su plenitud ahora que ella vivia su apoteósica adolescencia. Una que otra vez hemos logrado bailar en la calle al final de una proyección buscando libertar el tiempo en el que habiamos cerrado la posibilidad fisica de la danza a la latitud de una tela de 12 metros.
Ana poseía esa capacidad de amar a todo y a todos en la vida de vigilia. Y con las películas le pasaba exactamente lo mismo. Casi que no le hacia falta ni verlas hasta el final para saber que le encantaban. Ana, la chica de los detalles (más bien una “chica Godard”), de las escenas cortas más que de las largas narraciones cinematográficas. Por eso ese animismo suyo, esa obcesión por los cortos y los videoclips.
 
quarta-feira, janeiro 31, 2007
  Dizia-se: “é ele, o homem que domina a pantera!” 
terça-feira, janeiro 30, 2007
 
“(...) Lo de Tristana flota aun en plena incertidumbre (...)”

(a Francisco Rabal en carta del dos de Mayo de 1969) 
quinta-feira, janeiro 25, 2007
 
Sinto falta do tabaco... :
"If my mate runs out I've had it," Oliveira thought. "my only real conversation is with this green gourd." He studied the strange behavior of the mate, how the herb would breathe fragrantly as it came up on top of the water and how it would dive as he sucked and would cling to itself, everything fine lost and all smell except for that little bit that would come up in the water like breath and stimulate his Argentinean iron lung, so sad and solitary. It had been sometime now that Oliveira had been paying attention to unimportant things, and the little green gourd had the advantage that as he meditated upon it, it never occurred to his perfidious intelligence to endow it with such ideas as one extracts from mountains, the moon, the horizon, an adolescent girl, a bird, or a horse. "This mate might show me where the center is," Oliveira thought . . . The problem consisted in grasping that unity without becoming a hero, without becoming a saint, or a criminal, or a boxing champ, or a statesman, or a shepherd. To grasp unity in the midst of diversity, so that that unity might be the vortex of a whirlwind and not the sediment in a clean, cold mate gourd."
from Julio Cortazar's Hopscotch
but then again, sinto a falta de tudo.
Melhor será entregar o meu corpo à totalidade do esquecimento, para que hiberne das coisas prazenteiras.
É a minha forma de me castigar por me ter portado mal...
 
sexta-feira, janeiro 19, 2007
 
The Idiot - F. Dostoyevsky featuring Dziga Vertov
I made up my mind to be honest, and steadfast in accomplishing my task. Perhaps I shall meet with troubles and many disappointments, but I have made up my mind to be polite and sincere to everyone; more cannot be asked of me. People may consider me a child if they like. I am often called an idiot, and at one time I certainly was so ill that I was nearly as bad as an idiot; but I am not an idiot now. How can I possibly be so when I know myself that I am considered one?
Dostoyevsky’s Prince Myshkin (1)
It is possible that I too am acting out a role? (...) Do I truly seek truth? Perhaps this too is a mask? Which I myself don't realize?
Dziga Vertov, 1937 (2)
Endnotes
1. Fyodor Dostoyevsky, The Idiot, Project Gutenberg e-Text, translated by Eva Martin, accessed at www.gutenberg.org/dirs/etext01/idiot10.txt.
2. Dziga Vertov, Kino-Eye: The Writings of Dziga Vertov, Annette Michelson (Ed.), translated by Kevin O’Brien (Berkeley: University of California Press, 1984), p. 209.
 
segunda-feira, janeiro 15, 2007
  em breve seremos quatro... :

Tu m'as dis je t'aime,
je t'ai dit attends,
J'allais dire prends-moi
tu m'as dit vas-t-en
 
sexta-feira, janeiro 12, 2007
 
Mi vida!Mira, acabo de llegar de ver los pisos... vamos a ver... tengo que comer ahora pero tengo que hablar contigo primero. Estoy muy liada... el del corte ingles es una zona perfecta, detras de los sanchez, cero ruido. el salon es precioso y las dos habitaciones estan muy bien, habria que hacer algunos cambios.la cocina es de tamaño perfecto y el baño es grandecillo...esta genial. me gusta mucho y es muy acogedora aunque hay algo que no va... no se que es...es como..si fuera todo muy apretado.. no hay pasillo ni nada..no se... pero es genial.No podriamos hacer fotos pero es que en la otra tampoco.
La de san jeronimo... fliiparias al entrar... tiene un patio andaluz gigante...con columnas y fuente y ess con los balcones al rededor del patio...es precioso....pero la casa tiene mas pegas... es muy bonita... mas que la otra...pero el baño es enano, y no hay bañera, es un plato de ducha. La concina solo cabe una persona y tiene una vitrocerámica de dos ornillos solamente. El salon es precioso eso si, tiene luz aunk la ventana da a un pozo o algo...pero hay mucha luz. y las habitaciones... pues hay una genial, doble, con dos camas y q la ventana da al pasillo del edificio... a los vecinos..no se si me entiendes. no al pasillo de la casa. y el otro cuarto es mas puequeño,bastante mas y la ventana da al salon...asi que haz como q los cuartos no tienen ventana o al menos no tienen luz... no se... a mi me ha dado la sensacion de esos apartamentos q t alquilas en la playa..q t gustan mucho pero no para vivir... no se... los dos estan muy bien... y estan bien de precio..y la zona es maravillosa...hoy estaba el mercado puesto y ha sido precioso...pero hay que pensar en los incovenientes...mañana tengo que decir algo en los dos...aunque sea que me reserven uno de los dos hasta febrero... asi que escribeme o llamame. aun podemos seguir buscando..dice mi madre que vamos a encontrar uno de 3 habitaicones..pero lo veo dificil..ah! y hay que pagar los 3 primeros mesos de golpe, en los dos. uno x la casa, otro de fianza y otro xa la inmobiliaria...(ese no se recupera, la fianza si, cuando nos vayamos) total... dime algo amor...no se que hace... te quiero! mil besos!
-AnA-
 
quarta-feira, janeiro 10, 2007
 
Si por casualidad cumples hoy, entonces esto es pa ti: (* El Campeón, d' Ellos)

Un dia te despiertas y se te hace raro ver que el tiempo ha pasado. Te haces las cuentas: es demasiado! dentro de pocos años pasaremos de los sesenta... Y ahora vives rememorando el ginmasio, las niñas y aquel coche gris. Puede que en gimnasia tuvieses tu gracia moviendote al ritmo del balón, luciendo en chándal como si llevaras puesto el uniforme de la legión. Niño mimado, capitán de la selección, mientras que yo al contrario me aburría en el vestuario. Gimnasia, tu gracia, balón, y cada mañana en tu cama morías de ganas de ser siempre el campeón. Al final todo aquello hoy vuleve a hacerte llorar: en tu despacho y muy borracho sientes ganas de matar.
Hace tanto que no te besan... ¿ hace cuánto que no te pesas?
Se que has visto con los años que también existo y que el tiempo nos ha puesto a cada uno en su lugar. Todo lo que ha ocurrido estaba ya previsto.
¡Lástima!
Te ha pasado por hacerte el listo.*
 
segunda-feira, janeiro 08, 2007
  Ultimamente, lá em casa, die ganze Stimmung tem versado sobre uma suposta dicotomia: "felicidade/dinheiro".
E, assim sendo, aqui fica a minha fórmula para um dos possíveis cenários de felicidade:
+ +

a soma destes elementos, honesta garantia da minha parte, levar-me-à a um estado próximo de alegria e bem-estar supremos, vagamente reconhecido por alguns como "felicidade". Liguem os que estiverem interessados em participar e deixar um qq modesto donativo. Afinal, se os do Sri Lanka podem, eu também posso!  
quinta-feira, janeiro 04, 2007
 


por estes dias tem também regressado a fixação do flautista... 
  às vezes penso que de ti, oh tu!, já só tenho recordações felizes, lembranças soltas de calor e uma ou outra rua. E sendo que o calor se não descreve com facilidade (e que posso senti-lo noutras que não tu) de ti, oh tu!, lembro a Avenida de Madrid e Cartuja de cima, ofegantes as duas, fisicamente entrópicas mas escatologicamente bonitas. 
terça-feira, janeiro 02, 2007
  GÉMEOS – Cartas do ano: O Papa, O Eremita, A Papisa e a Estrela
Este ano Gémeos pode obter excelentes resultados em diversos sectores mas para isso tem de esperar pelo momento certo para falar e agir. Observe e analise todos os factos ocorridos e tente passar despercebido. No segundo semestre estará com fortes energias mas há que saber dividi-las para que tudo esteja em perfeito equilíbrio e harmonia. Deve tomar atenção, não é um bom período para tomar decisões importantes já que pode ter retrocessos na sua vida. No sector sentimental nada melhor do que um pequeno afastamento para definir melhor os seus sentimentos, após Abril poderá contar com mais certezas e vai sentir-se mais confiante. Esteja atento já que um novo amor pode surgir a qualquer instante durante os meses mais quentes. No sector profissional no princípio do ano vai sentir-se cansado da sua posição actual mas para já não há nada a fazer, tente ter tudo organizado e em dia para ter a sua vida mais facilitada, não poderá contar com grandes ajudas. Terá algumas dificuldades mas não deve desistir dos seus objectivos, lute por eles de maneira organizada e convicta, verá que tudo tende a correr melhor a partir de Março. Podem surgir entradas de dinheiro inesperadas. Na saúde tome alguma atenção com pequenos acidentes.
Melhor compatibilidade com: Balança e Aquário
Mais desentendimentos com: Touro e Capricórnio

ou ainda:

Carta dominante – VII O CARRO
2007 é um ano com permanentes dificuldades e obstáculos sucessivos embora a superação esteja ao seu alcance. É um ano de luta no qual apenas sairá vencedor quem tiver força, convicção e fé; todas as fraquezas ou medos serão punidos. Sentimentalmente o ano será muito compensador e estimulante ajudando a harmonizar as energias dispendidas em lutas profissionais. Neste sector o segundo semestre será francamente mais positivo. A vida económica terá altos e baixos. Saúde em bom nível. Meses mais favoráveis: Março, Junho, Agosto e Dezembro.
 
sexta-feira, dezembro 29, 2006
 
¿Aún te acuerdas de cuando ibamos los tres a clase de Salsa al Ágora este? Increíble como se me hacía corta Gran Vía, entre tema y tema, entre el “básico del Merengue” y la complejidad de la Bachata (“¡Suspenderé la Bachata! ¡Ya verás!”), …entre vuestro calor…
Y así los tres mosqueteros, Gran Vía abajo, empujados por el viento helado que por esos días de diciembre suele bajar por el Geníl y por el Darro desde lo más alto de la Sierra y entra por Granada adentro casi sin que ella misma se entere.
En esos últimos días de 2005 eramos todavía solo tres los mosqueteros. Teníamos a Doraemon adoptado como cuarto elemento y, en algun momento, todos hemos pensado que la suerte nos había tocado y que el bolsillo mágico lo teniamos nosotros, en nuestro poder. A Lucia le hubiera gustado diciembre con nosotros, ¿no lo crees?
Terminabais siempre dejandome en la puerta de casa (¡el 13 del 12!) envueltos en silenciosas promesas para vidas siguientes. ¡Aún hay tiempo, queridos Edu y Bea!
“¡Hasta mañana, corazones!”
 
quinta-feira, dezembro 28, 2006
  Uma vez mais, porque o final de mais um ano assim o pede, aqui fica a lista com o que dela advém anexamente.
Deste ano a particularidade do potencial acrescido a todo o tipo de inspirações pseudo e parcialmente artisticas, a uma maior receptividade da minha parte para todo o tipo de tudo.

LIVROS:

Ensaio sobre a Cegueira – José Saramago
La Colmena – Camilo José Cela
O Duplo – F. Dostoiévski
Cuentos – J. Cortazar
Los Cuentos de la Alhambra – Washington Irving
El mistério de la cámara lúcida – Fotografía y Inconsciente – Serge Tisseron

CANÇÕES:

It’s all right – MARLANGO
Puede ser – KIKO Y SHARA
Everything Burns – BEN MOODY ft. ANASTACIA (pelo pior dos motivos!)
Vete - versão MARLANGO
Juguemos Fuerte – VICTOR
Pokito a Poko - CHAMBAO
Sorry – MADONNA
Sub-16 – GNR
Muñeca de Trapo – LA OREJA DE VAN GOGH
Feira de Castro – MARIZA
What Can I Do? - ANTHONY AND THE JOHNSONS ft. RUFUS WAINWRIGHT
Limón y Sal – JULIETA VENEGAS
Beep – PCD
Satelites – NOVEMBER
Music – THE GIFT
Volver – ESTRELLA MORENTE
Hips don’t lie – SHAKIRA ft WYCLEF JEAN
Não quero dinheiro (só quero amar) - versão MARISA MONTE
Amo a Laura – HAPPINESS
Espelhos – RODRIGO LEÃO
Little Sister - RUFUS WAINWRIGHT
Statue of Liberty – MARISA MONTE ft DAVID BYRNE
Hope there’s Someone – ANTHONY AND THE JOHNSONS
Save the Last Dance – MICHAEL BUBLE
Those Dancing Days Are Gone – CARLA BRUNI
Promiscuous Girl – NELLY FURTADO ft. TIMBALAND
Como A Nadie – LA NEGRA
Push The Button – SUGABABES
One – MARY J BLIDE ft. BONO
Shake The Moon - MARLANGO
Te Regalo – CARLOS BAUTE
Forza das Mareas – BERROGÜETTO

NOTA: Imagino a quantidade de outras músicas que também deveriam constar desta lista, mas que agora não me lembro. Nunca o espaço de um ano foi tão receptível a sensações de melodias singulares. 
  ALBÚNS:

Automatic Imperfection – MARLANGO
Pokito a Poco – CHAMBAO
Want Two – RUFUS WAINWRIGHT
Infinito Particular – MARISA MONTE
Universo ao Meu Redor – MARISA MONTE
Quelqu’un M’a Dit – CARLA BRUNI
I Am a Bird Now – ANTHONY AND THE JOHNSONS 
quarta-feira, dezembro 27, 2006
  FILMES:

Calle Mayor – J. A. Bardem
El Ángel Exterminador – Luis Buñuel
Belle de Jour – Luis Buñuel
Breakfast at Tiffany’s – Blake Edwards
Singing In The Rain – Stanley Donen/ Gene Kelly
John Ford’s The Searchers
The Lodger – A. Hitchcock
Les Amants Crimineles – François Ozon
The Wedding Date – Clare Kilner
Vivre Sa Vie – Jean Luc Godard
À Bout de Souffle – Jean Luc Godard
Das Chinesisches Roulette – Reiner Werner Fassbinder
Entre Tinieblas - Pedro Almodóvar 
sexta-feira, dezembro 22, 2006
  - ¿Tú crees que lloverá?- Algún día, imagino...
(echo de menos mirar al sur buscando tu mirada sobre el asfalto)
- Por cosas como esa eres especial – me dijo. Y me miró con esos ojos con los que se comía la cámara.
– Sólo soy aprendiz. Aprendo a callar cuanto más hablo – y me callé arrepentido de haber hablado.

- Sí. Calladito estás más guapo.
(echo de menos tus fotos de italia)
 
quinta-feira, dezembro 21, 2006
  Coçar a micose (literalmente) é das coisas que mais prazer físico me dá.
Daí a minha recusa em iniciar qualquer tipo de "suposto tratamento". 
 
Houve uma vez uma história de amor que aqui não contei. Porque, verdade seja dita, prefiro guardar para mim a vista que se tem do miradouro de San Nicolás ao final do dia, quando o contemplar da “Roja” se mistura na retina com qualquer outro pano de fundo magnanimamente estudado unica e exclusivamente para o habitual fugaz prazer visual.
Houve troca de afectos como já me não lembrava em histórias de pouca ficção. Lá pelo meio, uma relação pseudo-sexual (e um tanto-quanto fetishista!) com uma moeda de 5 cêntimos de euro colada ao chão. Houve um final pseudo-dramático e um letreiro sempre presente para nunca me esquecer do caminho de volta a casa. Em letras grandes, gordas. Em letras de desde o primeiro dia: NEVADA (que é como quem diz, “Rosbude”!).
 
quarta-feira, dezembro 20, 2006
 
hoje deu-me pr'aqui... 
 
Me hiciste todo el daño que pudiste. Y aún así te sigo llamando, te sigo mandando mensajes, como un niño sigo esperando a que sobre el 11 de cada mes me transmitas una señal de que todavía te acuerdas.
Me amaste como nunca lo habias hecho, con desidia, con placer “y con dos lágrimas”.
Me hiciste todo el daño que pudiste. Aunque, en realidad, no lo supieras. Me has hecho volver a tras para compensar la prisa robada al reloj mientras nos quedabamos juntos viendo la tele, aguardando a que el placer llamase de nuevo al timbre.
Me hiciste todo el daño que pudiste. Y, en cierta medida, te lo agradezco. Me he dado cuenta de que al final no me gustan todo el tipo de dramas.
He logrado quererte, misteriosa foto del Zaidin.
 
quinta-feira, dezembro 14, 2006
  Outra vez, para ti.
Tu, a que me les os dias de tédio laboral ou nostalgia existencial. Tu, a de sempre. A tal que me tem como home page quando, depois de visível por vontade própria, me tornei invisível à leitura de todos.
Outra vez, para ti. (E cá para nós que ninguém nos ouve): tenho dois bilhetes para o filme da Nancy Meyers para este fim de semana. O jantar no Itália também fica por minha conta, assim em forma de prenda de Natal. 
terça-feira, dezembro 05, 2006
  remembering...

"Bedshaped
... while the weather outside seems frightful, we just delight ourselves here in this small bedroom on the 7th floor. And since we've no other place to go, it's just better to let it snow..."
 
quinta-feira, novembro 30, 2006
  Y sigue: Plaza Nueva, Edu y Bea en la fuente, bus cuarenta y "argo", tickets a un "leuro", date prisa que no llegamos, Paseo de los Tristes (mira a ver si está Lauri o Ana!), Sacromonte "cuestarriba", llueve mientras se cambian las cámaras, "sácalas a 1600 ISO y veras que bien!", Monica al móvil, entrada VIP, el bar de la Chumbera pa fumarse un pitillo-quita-nervios, la Alhambra (siempre las luces de l'Alhambra!), "!ven! Tú por aqui! Tú eres el fotógrafo, verdad? Pues 'enga! Por aqui! Hay que llevar esto pa dentro! Ayúdame!", oscuro de comienzo de función, cámara sin trípode, sudor en las manos y la Alhambra por detras, chaz! chaz! chaz! chaz! chaz!. 
quarta-feira, novembro 29, 2006
  el recuerdo de esa tarde-noche de primavera. musica al salir del curro: calle jardines, Plaza birrambla (guiris! Millones de guiris! Huye! Huye!), Pasiegas, Puerta Real, (por Dios! se me estan olvidando...!) 
sexta-feira, novembro 24, 2006
 
En mañanas como la de hoy vulevo a brillar, cuando en mi cabeza aún suena “wouldn’t it be loverly” en la voz de eco de Julie Andrews, cuando fuera las nubes resisten al sol, la gente baila y no quiere parar y todo vuleve a parecer genial. Y en esto de te saber teletransportable mentalmente, me imagino que vendrás sin avisar (no, a ti no te gusta hacerte de rogar!), auténtica superstar, unicórnio en el césped, la más dulce de las hadas dulces, la de las pecas, la de alas rosita-cielo, la que huye de la concentración de hadas para comer conguitos en la solera de una cualquier puerta de una cualquier calle con flores en los balcones o nombres bonitos en las ventanas. Y así me imagino que vendrás sin avisar, que me cogerás de la mano (por fin me cogerás de la mano!) y, junticos de un solo paráguas, bajaremos San Juan de Dios en el sentido Gran Capitan. Tardaremos en el escaparate de una cualquier tienda de ropa que se nos cruze en perpendicular y lloraré una vez más las penas de mi difícil aspiración a un cuerpo cachas, perfecto para todo tipo de ropa, atrezzos y/o modas. Me dirás que hay muchos como yo y que me quieres. Te contesto que tu Dios Gene Kelly tenía un cuerpazo y terminaremos cuncluyendo que igual lo mío es tornarme bailarín de musicales y terminar con una camiseta de marinero como la que llevaba en “un americano en París” y por donde explotaban sus biceps y sus triceps. Cantaremos “we’re goin’ to see the Wizard” bajo la lluvia que terminaría de empezar y nos daremos prisa, porque la Filmoteca esta aqui “al lao” pero los dos creemos que todavía se moja uno más si no se da prisa bajo la lluvia. Y así, querída Bea (sí! Tú! La real!), te contemplo: entre la multitud mimética, tú, tan sintética en tu forma de mirar que sin quererlo yo me vuelvo a enamorar. Y sé que puedo hacerlo. Nada me impide porque hoy es el día perfecto.
 
segunda-feira, novembro 20, 2006
  Encontré en el Caos de Alnitak el texto de lo que vengo escuchando en mi cabeza desde hace unos meses.
Dice: "Y de repente caes, te deslizas, y chocas con un enorme muro de piedra que te corta el paso. Y entonces el mundo desaparece, gira y se reconvierte. Y te levantas, y caminas por tu vida, paseas por lo que fuiste, lo que anduviste, lo que viste y lo que eras. y reencuentras a quien conociste, a quien amaste, a quien olvidaste y a quien conoces. Tu guía te prohibe participar, no eres más que un simple espectador de tus propias vivencias. Y rompes la salida de emergencia y te sumerges en tu vida." 
quinta-feira, novembro 16, 2006
  ainda assim gostaria de pensar que o meu corpo começa a renunciar à nicotina e que tudo isto está a dar certo. Amanhã se verá. 
 
ۻكظإ

¡Dale limosna, mujer! Que no hay en la vida nada como la pena de ser ciego en Granada...” 
  Que crueldade a felicidade relativa! 
  Ontem sonhei um sonho dentro de um pesadelo. Na vida de vigília, andei à chuva, molhei-me, apanhei frio nos pés e nas costas. Senti o arrepio em tudo de mim e aproveitei as gotas de chuva na cara para chorar sem sem visto. Estive sentado no carro, de mãos e cabeça no volante, à espera de um raio que me iluminasse o caminho visto que o WV Golf já só tem um farol que funciona. Em casa, o à vontade do Jean-Paul provocou-me um certo incómodo (vá-se lá saber porque é que a estes francófonos lhes dá por se despirem assim tão facilmente na cama dos outros??!!) e revi na Franchini aquela beleza para futuros retratos a preto e branco (Ilford XP2!!). Enfim, os três deitados na cama até bem perto do final do dia, com um croissant (suponho que en Paris o nome correcto seria "Brioche") e um compal destes de pacote a dividir por todos.
Nisto acordei. Voltei a adormecer e a sonhar com coisas mais ou menos normais. 
terça-feira, novembro 14, 2006
  Cuando crees que me ves, cruzo la pared.
hago chas! (CHAS!!) y aparezco a tu lado.
quieres ir tras de mi... !pobrecito de ti!
no me puedes atrapar...
 
  Faço das tuas minhas palavras (uma vez mais trocamos piropos citando-nos): "Neste espaço semi-público e semi-privado as palavras nem sempre são o que significam." E assim. É. Nesta simplicidade da escrita, neste grau em que me encontra o blog que não fala, o blog destinado à servidão da escrita precária e fraca de tudo. Pobre de ti. Que me tens como amo e senhor de coisa alguma, encanto de mim mesmo. Tu que carregas contigo o peso do espelho e todas as luzes necessárias ao perfeito "high key". Pobre de ti. 
segunda-feira, novembro 13, 2006
  Queria porque queria voltar a sentir que é possível. Queria acreditar no tempo que não tem que restar. Simplesmente andar, seguir o seu normal caudal que leva, eventualmente, a parte alguma. E assim ser. Voltar a ser, a sentir, a sorrir ao Inverno e às depressões. 
sexta-feira, novembro 10, 2006
  Uma vez tive um webdraft que se lia da seguinte forma: http://andrefranca.no.sapo.pt/portfolio/sellfolio.html

E, já agora, a título de curiosidade, um dos apontamentos da daily newsletter da Olympus Service Facility Portugal:

"O cinema mais pequeno do mundo, com nove lugares para cerca de 30.000 habitantes e uma sessão por dia, situa-se na cidade alemã de Radebeul, no Estado regional de Saxe." 
quinta-feira, novembro 09, 2006
  No marasmo disto de me não saber em parte nenhuma, de me questionar o sangue e a qualidade do que ainda me é viável existencialmente, de viver de sonhos e do passado, da falta de olho ao futuro por limitações incertas que de tão apocalípticas me fazem protelar a queda do muro, no marasmo disto tudo, encontrei a vontade adormecida de te voltar a preencher, caro blog. De todas as vezes que também a tua existência foi discutida, sempre foi tido o silêncio a este nível como a mais certa das possibilidades. E assim foi. Dei-te a morte a beijar porque também eu morri para o mundo da infelicidade. Também eu decidi abraçar a possibilidade da resolução da complexa fórmula da felicidade. (Sabes? Nunca me tinha dado conta, mas a alegria cega-te a criação, apaga o dramático de ti que sempre foste, ofusca-te para lá do real imediato. Porque tudo se transforma em "high key" e, ficas a saber, o "high key" é o novo espelho!).
Enfim, tudo isto para te dizer que creio que começo a estar de volta. Que regresso ao profundo melancólico, ao drama queen que sempre fui e serei, ao princípio da certeza, ao meu eu já conhecido. Ao eu com quem tens uma relação. 
  Agora, porque me aborreço nisto a que muitos chamam de meu trabalho, procurro agarrar-me (às escondidas) a todas as possíveis formas de evasão. E, neste estagnado decorrer de acção, fui dar por mim a visitar uma velha amiga. Uma grande amiga. Uma sempre amiga. Uma amiga que de tão igual é quase tão egoísta como eu. Uma amiga da qual tenho saudades sempre que me apetece pular meses de Inverno. Uma amiga que é, toda ela, Verão Primaveril, magnânima explosão de cor, sabor e cheiro.
Enfim. Por contingências do não-trabalho motivador, encontrei-me com ela num esquecido registo virtual de escritos. E que bom! E que alegria senti-la aqui bem pertinho, ao meu lado na secretária, com a mão por cima do meu ombro e também ela debruçada e de olhos postos no monitor. (E quando te tens a imaginação habituada à companhia dos assistentes animados do Office, abraças a oportunidade com todas as forças mentais!) E assim foi. Durante o tempo que foi de uma hora, querida Zette, dei contigo uma volta pela tua Kellett Road e fizemos de novo as pazes deste tempo que orgulhosamente decidimos dar um ao outro. Porque nunca fomos criaturas do Inverno... E o mau tempo torna-nos rabugentos e mimados.
De qualquer forma, aqui fica isto. Para o caso de um dia de tédio laboral teres uma boa surpresa caso decidas marcar encontro comigo.
 
domingo, outubro 01, 2006
  Para além das fórmulas binarias e mais não sei quê, a informática às vezes prega-nos partidas bem ao jeito de qualquer maquiavélico ser humano. Hoje, a saturação de mais de três anos de imparável vida, fez com que o meu computador me obrigasse a repassar (quem diz repassar é como se dissesse reviver) todos os arquivos de música, de fotos ou de textos tão secretamente guardados ao esquecimento do presente. E, assim, num Domingo como o de hoje, vi-me obrigado a reabrir o baú da tia Dulce, a rever os albúns de fotos, as músicas e os textos perdidos por aí, pelo espaço do que tenho vindo a ser. Às vezes a informática prega-nos partidas destas. 
sábado, setembro 16, 2006
  Espero. Espero que lo de Isabel sea verdad en cierta medida. solo en cierta medida. Que la felicidad sea parte de un proceso existencial, que el valle de ahora se vuelva a transformar en una montaña tan grande como la de donde me acabo de bajar. Asi espero. Mientras tanto dejo que siga sonando "vete", dejo que esta como otras tantas peliculas se guarden hasta que yo vuelva, dejo que las novelas por leer sepan esperarme entre sus capas oscuras. Y mientras tanto voy sugando al aire las fuerzas para lo que sea de mí. No te alejes. Esperame. Esperame. Esperame. 
terça-feira, março 28, 2006
 
primero contacto. me da algo de miedo... 
domingo, março 26, 2006
  STATUE OF LIBERTY (David Byrne/ Marisa Monte)

Baianas down on Broadway selling DVD's. Os pés no chao do mundo, when I walk and the music´s in me. Where are you? I am here. Jogging in Sao Paulo, truth and longing on my headphones. Quem será. New York City is on my mobile.
Great desire, kitchen fire. Where are you? Statue of Liberty?


 
sábado, março 11, 2006
  ¡ha llegado! ¡por fin ha llega'o! 
quarta-feira, janeiro 04, 2006
 
Vivo en la posibilidad -
Más agradable casa que la Prosa -
Con muchas más ventanas -
Superior - por sus puertas -

Emily Dickinson
 
  "Não queiras saber tudo. Deixa um espaço livre para te saberes a ti."
Vergílio Ferreira, Escrever 
 

Na incerteza disto de me ser reside o cerne de toda a existência humana. Na problemática topográfica do meu eu físico e mental vive o desconforto existencial que dessa inquietude se alimenta.

Quando vivemos de facto, damo-nos conta de que a infância e a adolescência são lugares de infinita felicidade humana, porque o ser se é sem limitações ou barreiras questionáveis.

Crescer. Libertar as amarras da realidade fácil. Aprender a ver e sofrer com a paisagem, com os reflexos – sobretudo com os reflexos! Culpar o espelho pelo sofrimento de ti, porque se não pode culpar a alma que se não vê. Atravessar a barreira sem se cair no profundo filosófico do ser. Possuir a habilidade do equilibrista e lograr sobreviver à prova de nós mesmos, ao buraco presente em cada um de nós. Querer ser consciente da sua existência mas procurar a todo o custo não cair no negro infinito do ser. Oh! Que dificuldade maior! Que legado humano mais cruel quando te tens na certeza da tua finitude e te apercebes de que nunca terás tempo suficiente para essas múltiplas vidas que a tua existência humana te oferece. E sofres. Sofres pelo desejo nunca concretizável de te lançares no mergulho abismal do Ser um Humano. E sofres porque te sentes único.

 
terça-feira, dezembro 13, 2005
  Programado, emoldurado, esperarei... romântico...
Tou vitimado no profundo, poço na poça do mundo.

MARISA MONTE

Morte aos adjectivos qualificativos de pessoa-ser! Reivindiquem-se as palavras pelo que são, sem conotações pessoais atributivas de qualidades ou defeitos. A eterna luta pelo amor-sentimento-e-não-palavra-programada-e-ou-emoldurada urge começar agora, radicar deste e neste momento a sua força e significado.


Tua pessoa, (...) mesmo que doa (...)
MARISA MONTE

Na eminência da conquista do teu ser-pessoa, residem o medo e o desconforto, presos, amarrados pela imaginação ilusória e pelo sentimentalismo fácil. Na eminência da conquista do teu ser-pessoa, o que procuro é um espaço mais para me existir, um prolongamento do que sou, como se decidisse ocupar-te o corpo e a alma. Conquistar-te é querer roubar-te o espaço físico de te seres e apoderar-me dele, e utiliza-lo e fazer dele o que me bem apetecer.
Ter-te seria cuspir-te, pisar-te e cultivar-te a meu único gosto. Ter-te seria como utilizar-te como campo de batalha, caixote de lixo, casa para festas e orgias, retrete descartável, mata escatológica, vala, poço, cinzeiro, canto asqueroso onde deposito o que me não interessa e me repele. Ter-te seria alimentar o ego de porcarias. Ter-te seria metamorfosear-te em espelho, sendo eu o teu único e exclusivo reflexo. 
segunda-feira, dezembro 12, 2005
  "Não adianta nem tentar me esquecer.
Durante muito tempo em sua vida eu vou viver.
Detalhes tão pequenos de nós dois
são coisas muito grandes para esquecer
e a toda a hora vão estar presentes, você vai ver.

Se um outro cabeludo aparecer na sua rua
e isso lhe trouxer saudades minhas a culpa é sua.
O ronco barulhento do seu carro,
a velha calça desbotada ou coisa assim,
imediatamente você vai lembrar de mim.

Eu sei que um outro deve estar falando ao seu ouvido
palavras de amor como eu falei
mas eu duvido, duvido que ele tenha tanto amor
e até os erros do meu português ruim
e nessa hora você vai lembrar de mim.

A noite envolvida no silêncio do seu quarto,
antes de dormir você procura o meu retrato,
mas da moldura não sou eu quem lhe sorri,
mas você vê o meu sorriso mesmo assim
e tudo isso vai fazer você lembrar de mim.

Se alguém tocar seu corpo como eu, não diga nada.
Não vá dizer meu nome sem querer à pessoa errada.
Pensando ter amor nesse momento,
desesperada você tenta até ao fim
e até nesse momento você vai lembrar de mim.

Eu sei que esses detalhes vão sumir na longa estrada
do tempo que transforma todo o amor em quase nada,
mas quase também é mais um detalhe,
um grande amor não vai morrer assim.
Por isso de vez em quando você vai lembrar de mim.

Não adianta nem tentar me esquecer,
durante muito tempo em sua vida eu vou viver.
Não adianta nem tentar me esquecer..."

Para você, minha Renata Varela, minha história-metade, minha paixão platónica, meu mais que amor, meu segredo, meu eco, minha sombra de luz, minha Márize...
 
  Porque se aproxima o final do ano e há um balanço por fazer (há sempre),
porque urge não esquecer tudo isto e o que de tudo isto advém anexamente,
porque sim, porque me apetece,
aqui fica uma lista de nomes a recordar:

FILMES:

Jacques Tati´s PLAYTIME
Jacques Tati´s LES VACANCES DE MONSIEUR HULOT
PRINCESAS
EL MÉTODO
DE BATTRE MON COUER S'EST ARRÊTÉ
A LOS QUE AMAN
IBERIA
ROBOTS


ALBÚNS:

Un Soplo en el corazón - FAMILY
El sonido efervescente de La Casa Azul - LA CASA AZUL
Viaxe Por Urticaria - BERROGÜETTO
Anthology - NINA SIMONE
Mais - MARISA MONTE
Alma Mater - RODRIGO LEÃO
Tan Simple Como El Amor - LA CASA AZUL
Romantik - ELEMENT OF CRIME
Mind, Body & Soul - JOSS STONE
Segundo - MARIA RITA
Mtv Ao Vivo - IVETE SANGALO
Hopes and Fears - KEANE
Pafuera Telarañas - BEBE
Sí - JULIETA VENEGAS
AM-FM - THE GIFT


LIVROS:

The Life of Pi - YANN MARTEL
La Rayuela - JULIO CORTÁZAR
Mortal Y Rosa - FRANCISCO UMBRAL
Cartas a Sandra - VERGÍLIO FERREIRA
Sobre La Fotografía - SUSAN SONTAG
DICIONÁRIO DE LA REAL ACADEMÍA ESPAÑOLA


CANÇÕES:

The Last Time - KEANE
Aquí Canto - BERROGÜETTO
El sol no brillará nunca más - LA CASA AZUL
Driving you slow - THE GIFT
De Papo para o Ar - VANESSA PINHEIRO
Desperdiçou - SANDY E JÚNIOR
Le Toi du Moi - CARLA BRUNI
Grão de Amor - MARISA MONTE E ARNALDO ANTUNES
Elisa - SERGE GAINSBOURG
The Emperor of Oranges - MILKY
Snakes and Ladders - JOSS STONE
Viaje a los Sueños Polares - FAMILY
Beautiful Boys - COCOROISE ft. ANTHONY AND THE JOHNSONS
1977 - THE GIFT
La Mer - CHARLES TRÉNET
Cuidándote - BEBE
Diariamente - MARISA MONTE
Menina da Lua - MARIA RITA
La Fête - RODRIGO LEÃO
The Luckiest Guy - THE MAGNETIC FIELDS
Girl - ANOUK
Saiba - ARNALDO ANTUNES
Galletas - LA CASA AZUL
Marathon, not a Sprint - CAMERA OBSCURA
Como un Aviador - FAMILY
Sunday Morning - MAROON 5
Bailador - BERROGÜETTO
The Hours - PHILIP GLASS
Lloraré - LAS ESCARLATINAS
Fusco - BERROGÜETTO
The Boy With The Thorn In His Side - THE SMITHS
Agua - JARABE DE PALO
To be young, gifted and black - NINA SIMONE
Who Loves The Sun - VELVET UNDERGROUND
Chegar a Ti - RITA GUERRA
Arrefece - MESA
Arte - NOSOTRÄSH
I Love My Jean - CAMERA OBSCURA
Lisboa, não sejas francesa - AMÁLIA RODRIGUES 
sábado, dezembro 03, 2005
  Yahoo! Tiempo - Granada

Humedad:
72%
Viento:
Oeste/19 Km/h
Visibilidad:
9.99 Km
Punto de condensación:

Presión atmosférica:
Sin información
Salida del sol:
8:11
Puesta del sol:
17:57

¡perfecto para montar el laboratório! 
sexta-feira, novembro 25, 2005
 
143
"Por la mañana, obstinados todavía en la duermevela que el chirrido horripilante del despertador no alcanzaba a cambiarles por la filosa vigilia, se contaban fielmente los sueños de la noche. Cabeza contra cabeza, acariciándose, confundiendo las piernas y las manos, se esforzaban por traducir con palabras del mundo de fuera todo lo que habían vivido en las horas de tiniebla".
CORTÁZAR, Rayuela
 
sábado, novembro 05, 2005
 
A lo mejor se te pasa contigo también. A mí me suele pasar: mirarme al espejo y no alcanzar verme; salir a la calle y no encontrar mi propria sombra por entre los miles de sombras que hay; dejar el cine y no sentir que haya pasado nada en los ultimos 120 minutos. Todo esto es tan real que uno deja de creerse en si mismo, deja de saber posicionarse en un punto concreto de lo que sea, de la vida, del cotidiano. El espejo ya no te mira porque solo le mira uno mismo. La sombra desaparece porque se ha hecho real, un ser autónomo y ya no necesita que la sujetes. Y en la película, por lo que sea, ya no hay personajes y papeles sino volumenes concretos de realidad, de tu realidad. Y es entonces cuando te atrapa el miedo, cuando te das cuenta de que ahí (¡o aquí!, ¡o dónde sea!) solo estás tú. Te acojona que lo que no veas en el espejo seas tú mismo, te mata por instantes que lo de la sombra sea la prueba de tu soledad y te destroza que la pelí se te haga tan nítida que olvides la pantalla, las sillas y los demás en la sala.
Todo esto se pasa conmigo.
Dejar de creerme, no lograr encontrarme donde sea, sentir que no hay salida o llegada y incluso sentir que no he llegado siquiera a partir...
 
  Si cuando me miras no hay más que aire entre nosotros... Él, aire, que sale de ti, que intentas regalarme de lejos ya no me llega puro, sino utilizado por otros que pasan y cruzan nuestros espacios respirables. Y entonces lo que me llega de tí es poco para mis pulmones, no me llena, no me hace reconocerte, sentirte, olerte.
Si cuando me tocas no hay más que la ilusión de tus manos, de tu sensibilidad lejana. Si cuando me tocas todo alrededor se vuleve irreal, sureal. 
quarta-feira, outubro 12, 2005
  até já. 
segunda-feira, outubro 10, 2005
  Ofereço-me a mim mesmo como um verbo no Infinitivo para que eu próprio me possa ir conjugando à minha maneira.

Hendir la vida, volver a mí. Siempre volver. Una vez concluido el acontecimiento la fotografía aún existirá. Cause you might even miss the freak that I control. Tenho medo. Sobretudo porque não sei por quanto mais tempo wird ein Licht am Ende der Strasse noch brennen. Explodem bombas aqui dentro e não sei como se controla tal género de artilharia. Espero que também desta guerra saia vivo. Terei, acima de tudo, de saber caminhar ao meu ritmo, sem pressas, sem papéis e argumentos baratos por fazerem parte do arquivo dos lugares comuns. P'on the fucking replay here as well! Para que o ritmo se não dissipe e eu consiga não pensar em mais nada por mais o espaço de um minuto ou dois. Não há que temer, digo-me. Também isto passará e também com isto aprenderás uma mais conjugação verbal de ti mesmo. E eu sorrio. E digo-me que sim neste preciso momento. E sim. E sim.  
quinta-feira, setembro 15, 2005
  good friday 
quarta-feira, agosto 31, 2005
  "No creáis nada de lo que diga, nada de lo que escriba. Soy un farsante. El sólo hecho de seguir vivos nos constituye en farsantes. La vida es mala porque está hecha sobre una farsa fundamental, que es el presupuesto para seguir viviendo."

UMBRAL, Francisco, Mortal y Rosa, CATEDRA/DESTINO - Letras Hispanicas, Tercera Edición, Madrid, p. 196
 
terça-feira, agosto 30, 2005
  me duele la noche. Já não há saída fácil por aqui. Porque por la noche se me hace todo más claro. Fere-me a incerteza desta realidade tão frágil. Y dejo de ser el yo para pasar a ser el otro; un otro lleno de huellas que los días van dejando en mí. Não durmo e tenho fome durante a noite.  
segunda-feira, agosto 29, 2005
 
UNO

EL: Varón afeminado.
ELLA: Mujer masculinoide.

El y ella llevan el pelo corto y pintado en un color rojo caoba. Son esbeltos, bellos,
elegantes – y lo saben.
Hablan y se mueven con una lenta soltura.
Se parecen asombrosamente.

La acción se desarrolla en la sala de una suite. Una mesita en la que está el servicio de té y dos tazas. Dos sillas. El resto del mobiliario será elegido por el director. Una puerta que comunica la sala con el dormitorio. Es de mañana.

Al encenderse la luz, ELLA, sentada a la mesa, lee el periódico. De cuando en cuando bebe un sorbo de té. Va vestida con pantalones y camisa de seda blancos. EL aparecerá luego de un rato, vestido como ELLA.
EL entra por la puerta que comunica con el dormitorio. Se le ve aún adormilado. Se acerca a ella y la besa en la mejilla.

Así ha empezado todo. En las palabras de Sabina Berman habíamos encontrado el principio de nuestra historia. Escribe aún Sabina en la primera pagina: “EL SUPLICIO DEL PLACER – Tres obras de un acto sobre un tema (Para ser representadas, estas obras requieren de un mínimo de dos actores y un máximo de seis. En cada una se trata de un EL, una ELLA y un OTRO ausente).”
Lo que ocurre después lo sabéis ya de memoria. Puede que lo habéis leído por aquí cerca o incluso puede que se haya pasado con vosotros mismos. De todas formas, no dejáis de creerme: todo esto se me ha pasado y se me ocurrió contárselo, para que luego no me apoden de visionario, contador de historias irreales u otros que tales. Me parece un poco tarde (¡o no!) para advertiros que en esta historia hay sueños, espacios topográficos reales, películas, melodías sueltas sin conexión aparente, ceniceros llenos de un matiz gris. Aquí hay pérdidas y reencuentros: todos llenos de alegría y pesar. En las pobres construcciones sintácticas nada más que buscarle un poco de sentido y echarle imaginación y libertad interpretativa.
Volveré a esta historia siempre que ella me lo pida, pero por ahora la dejaré descansar un rato. Sus personajes están ya cansados de su existencia cerrada y me piden otros papeles. Uno se quiere ir a viajar, la otra le ha tocado una beca de interpretación en una ciudad grande y el último prefiere no hablar del tema. Así que, queridos espectadores, la función cierra por aquí.

 
domingo, agosto 28, 2005
  deux
 
 

De outras vezes, Gaudêncio contava coisas que se diziam dos padres; e, numa tarde de Verão que subíamos um monte, ele parou e perguntou-me:
-Tu nunca, nunca, nunca pensaste assim: «E se Deus não existisse?»
Fiquei sem fala, olhei Gaudêncio com terror. Porque tudo poderia entender: as faltas ao Regulamento, a familiaridade com o pecado e até mesmo o falar-se mal dos padres. Mas pôr em questão a existência de Deus parecia-me naturalmente um prodígio maior que o próprio Deus. Na realidade, o maior terror não vinha de ele ter dito o que disse, mas de me lembrar de súbito que o podia ter dito eu. Porque, quantas vezes essa ideia não me ameaçou? Era uma tentação que não chegava a instalar-se em mim, porque logo a afugentava em calafrios. Se Deus não existisse… Não imaginava ainda as consequências de um mundo despovoado da divindade. Mas sentia flagrantemente que toda a máquina complicada que me trabalhava a infância, e que Deus fiscalizava de olhar terrível, se arruinaria por si. Pôr, todavia, a hipótese da não existência de Deus era já uma ofensa desmedida – como uma conjura para assassinar um governante que não chega no entanto a ser assassinado. Gaudêncio era corajoso até à loucura, porque a coragem se não mede pela força que se enfrenta mas pelo medo que vem nela – e Deus era o puro terror. Por isso eu fitava o meu amigo, deslumbrado e medroso por tamanha temeridade (…)”

FERREIRA, Vergílio, MANHÃ SUBMERSA, Lisboa, Bertrand Editora, 2004, 24ª Edição.

 
 
 
 

“Troco a casca do meu corpo pela das árvores e sinto-me cada vez mais um bosque.”
“Eu vi o bosque envolver-se.”

E, como um bosque profundo, também eu me envolvi, me tornei casca segundo um processo de metamorfose que ainda desconheço. Também eu me tornei na génese de mim mesmo, rodeado por uma felicidade que ainda hoje me não sei explicar. E, como um bosque, me fui deixando queimar lentamente. Como o barco-cidade de Sophia me tornei náufrago de mim mesmo. Assim como parti, regressei.

À deriva, ainda latente, o fogo arde em múltiplos resquícios e faz emanar um forte cheiro a queimado que pesa o ar.

E, de tudo isto, ficará a memória. De um sonho; de um espaço físico onde me recostei para fugir da realidade; de ti.

(Mais um) FIM.

 
 

Para Alex y Bea, lo que queda.
Para el Rubio y para la Salamandra un trozo más de nuestro teatro:

Sabina Berman coge un tamborete y enciende la luz. El escenario se queda en la oscuridad y todo el público se prepara para el comienzo de la función. En una tele posicionada a la derecha del escenario se puede leer lo que escribe Sabina: “EL SUPLICIO DEL PLACER – tres obras de un acto sobre un tema”. Firma y data el papel: 1978.

EL. – Eres bella. Fría y bella como una diosa de mármol. Con el bigote eres de carne, pero aún peligrosa: ¿lo quieres?.

ELLA. – No. ¿Para qué? Esta noche no hay otra mujer que me tiente. Pero si tú quieres quitártelo… Tal vez haya un hombre que te guste y si quieres que se te acerque tienes que quitarte el bigote.

EL. – No. No hay otro hombre que me guste tanto como tú. Eres irresistible con el bigote puesto. Póntelo.

El mismo se lo pone. Le acaricia el bigote.

EL. – Como un relámpago de seda negra…

Se besan en los labios.

OSCURO

 
quarta-feira, agosto 24, 2005
 
farsa.

(Del fr. farce).

1. f. Pieza cómica, breve por lo común, y sin más objeto que hacer reír.

2. f. Compañía de farsantes.

3. f. despect. Obra dramática desarreglada, chabacana y grotesca.

4. f. Enredo, trama o tramoya para aparentar o engañar.

5. f. En lo antiguo, comedia.

DICCIONARIO DE LA LENGUA ESPAÑOLA
Vigésima segunda edición

 
segunda-feira, agosto 22, 2005
  paradeiro.jpg
 
quinta-feira, agosto 18, 2005
 
Hoy me sobra el corazón.
 
segunda-feira, agosto 15, 2005
  WALKING OVER MAGNETIC FIELDS

"Andy would bicycle across town in the rain to bring you
candy and John would buy the gown for you to wear to the
prom with Tom the astronomer who'd name a star for you
(C): But I'm the luckiest guy on the Lower East Side
cause I've got wheels and you want to go for a ride
Harry is the one I think you'll marry but it's Chris
that you kissed after school I'm a fool, there's no doubt
but when the sun comes out and only when the sun
comes out... (C) The day is beautiful and so are you
My car is ugly but then I'm ugly too I know you'd
never give me a second glance but when the weather's
nice all the other guys don't stand a chance
I know Professor Blumen makes you feel like a woman
but when the wind is in your hair you laugh like a little girl
So you share secrets with Lou but we've got secrets too
Well, one: I only keep this heap for you
cause I'm the ugliest guy on the Lower East Side
but I've got wheels and you want to go for a ride
Want to go for a ride?" 
quinta-feira, agosto 04, 2005
 
El canto te cogió de la mano y, siguiendo las huellas que el eco iba dejando, os alejasteis despacio en dirección al este, que es por donde nacen las cosas todas.
Álvaro de la Peña
 
quarta-feira, julho 27, 2005
 
 
 
En la madrugada en que Bea se fue las nubes decidieron parar de llover. Aún me acuerdo de llegar a casa en esa noche de alcohol e otras drogas y quedarme ahí, delante de su cuerpo tirado en la silla de la cocina; sus ojos cerrados y sus sueños lejos, muy lejos de ahí… En una mano ardía aún la colilla de un cigarro cansado de esperar, cansado de pensar, cansado de todo… deseando que el aire le quitara la vida material y le regalara una existencia más leve, más libre. Por un momento me acordé de una página del “poema en prosa” de Umbral: “Tu pelo de costumbre, partido en dos, peinado por la soledad, y tus ojos de alcohol, un tabaco profundo y cansado, la arcilla apasionada de tu rostro, la boca rota y grande, historias de amor, recuerdos de recuerdos, manos duras y tibias, un cuerpo lleno de sexo y resentimiento (…)”. La cogí. Me temblaban las manos y las piernas en ese esfuerzo sobrehumano de no mirarla mientras dormía. Me dolía penetrar en su intimidad, en ese espacio que no es de nadie, mientras duermes. La Salamandra nos lo decía siempre que no la miráramos mientras se paseaba por el césped de la ciudad de los sueños; de sus sueños. Porque ella estaría por ahí cerca, por arriba, volando alrededor de nuestros pensamientos, de nuestros deseos. Y, por eso, la dejé volar y no la miré. La dejé en la cama de Alex y, justo cuando me alejé, sentí que sus cuerpos se habían hundido sin haberse dado cuenta. Él Rubio dormía desnudo con la cara hacía la pared y Bea lo cogió instintivamente y se encajaron inconscientemente. Los miré aún un segundo antes de marcharme y cerrar la puerta. Me encantaba el olor que siempre se quedaba ahí, después del tiempo de una noche: el despojo de mis dos seres más queridos, hundidos en uno solo trago respirable. Todo esto se lo conté a Alex en esa trágica mañana de sábado. Y añadí:

“despacito cuando tu dormías, ella te hablaba, te preguntaba, te protegía. / Ella prometió darte todo, pero solo pudo darte lo que tubo / para ti lo más hermoso era amanecer junto a sus ojos, iluminando el mundo… / Pero los pájaros no pueden ser enjaulados / porque ellos son del cielo, ellos son del aire/ y su amor es demasiado grande para acuartarlo”

La habíamos dejado finalmente volar. Dejé al Rubio solo, en el suelo de la sucia habitación. Le besé la frente y me fui a respirar el aire fuerte y sin olor de los de la calle. Los dos sabíamos que nuestros ojos llorarían hasta doler y que por dentro siempre quedaría un hueco de carne trémula. Los dos sabíamos que esto iba a ocurrir, tarde o temprano, pero ninguno de los dos lo habría aceptado conscientemente.

Alex no me miró y se quedó en su egoísmo autista. Fijaba la pared y relía, lejos, el papel que tenia en las manos.

Escribió y firmó:

“mi amor siempre estará cuidándoos…”
Beatriz

(Gracias a Bebe por esos versos musicales que seguro aún se pasean, fugaces, por las calles y canales de Ámsterdam) 
 

Me duele dormir. Me duele cerrar los ojos si no estoy ni quiero estar cansado. Me duele escribir con otro bolígrafo que no la luz. Y no me gusta la noche porque aquí no hay luz… O, por si acaso la hay, es flaca. Muy flaca

Me odio. No hay camino posible ahora mismo. Me odio.

Para enfocar la cámara visualmente con los objetivos habituales, mírese a través del visor con la mayor abertura de enfoque del objetivo hasta que las imágenes superior y inferior de la mancha queden perfectamente alineadas sin línea de división entre la misma y/o hasta que la imagen del objeto en la banda no oscile ni aparezca interrumpida.

Hay más. Mucho más. 
 

Aqui do meu sétimo andar, quando a cidade já dorme embrulhada em nuvens e nevoeiros sem dono, decido, uma vez mais regressar. Regressar a ti, ao nosso jovem mundo de momentos comuns, à nossa velha infância. Sei que pouco falamos quando estamos juntos, que o que dizemos não ultrapassa geralmente a barreira do quotidiano, mas nada disso importa agora, nada disso é pouco. Provavelmente não é unicamente a ti que me dirijo, mas a tudo o que nos liga, que me é tanto e tão pouco ao mesmo tempo. Vou parar por aqui porque também este cigarro quer descansar. Deixo a música tocar por mais um pouco, em forma de eco, para que também ela se perca na noite e ganhe forma de um sonho…

 
  Que outra maneira mais perfeita de chegar até ti senão com palavras? Que outra forma de te ter por breves instantes, fora da redoma do quotidiano citadino?
Sim, é para ti que falo em silêncio. Sempre.

Tomo com o ardor possível este precioso legado que me deixaste. Retomo a linha onde outrora encontraste a resignação e deixaste que a tinta da caneta acabasse. Procuro seguir-te. Procuro encontrar-te naquilo que de teu trago sempre comigo. Sei que também tu te refugias nestes livres espaços, ainda que não os transformes mais em palavras visíveis. Tenho-te na certeza destas palavras que possuo em mim e que descarrego com breves movimentos de apressada caligrafia. Concretizo-me timidamente nisto que vês, nestes anestesiados sentimentos, neste parco vocabulário de quem há muito já não utiliza esta nossa língua para comunicar de que maneira seja. Uma vez mais, deixo que o silêncio e a distância que nos separa nos fortaleçam para lá do impossível.
Procuro não cometer erros de semântica ou sintaxe para que a mensagem te chegue de forma clara, sem ruídos. No entanto, sabe bem que me corrijas, sabe bem esse teu lado real, que, tanto no espaço da escrita como na vida de vigília, te categorizam como ser cauteloso, zeloso e prático. Agrada-me, sobretudo, que guardes a pragmática e o sentimentalismo para os teus momentos a sós. Porque também eu o faço. E quando te pareço que delego ao coração a tarefa de maquinista é porque sou jovem e não consigo ainda controlar tudo isto que me rodeia e me sou. Terás de o compreender na recordação do que também foste quando o universo te parecia caótico e demasiado vasto para poderes alguma vez fazer parte dele.
Sinto-me à deriva na minha própria existência. Não me tracei ainda um mapa, nem tenho sequer uma bússola própria. Refugio-me no segredo de pequenos papéis que me foste dando, com coordenadas, sábias indicações, frases feitas e pensamentos de terras do Oriente. E, quando também tudo isto me não chega, nada mais que olhar-me ao espelho e olhar-te a ti também, ao meu lado, com uma mão no meu ombro. É então que, uma vez mais, e à tua maneira, me corriges, me trazes de volta ao mundo dos mortais; esses, para quem um pouco de céu basta. Provavelmente também a ti te não agrada, mas ambos sabemos e confiamos em ti para, uma vez mais, te encontrares forças e me guiares de novo até a um lugar seguro. Sinto-te na renúncia dos lugares comuns sentimentais, na tímida superficialidade com que me falas de emoções de composições poéticas, que são, no entanto, a tua aventura, o teu escape, o teu bilhete para esse universo que alcanças no egoísmo da tua única presença. E é isso que também eu quero para mim.
Para M.
(Isto e tudo!)
 
  El lamentable ceremonial del sentimiento es eso mismo. Es la parte oscura de un pantano sucio cubierto de un humus humano. En la mayoría de las veces uno se hace creer a si mismo que vive en una piscina de color azul lucido. Ahora mismo soy dueño de un pozo gris sin aspiraciones a convertirse en piscina o lago híbrido. Ahora mismo no queda en mí mucho del sentimiento cinematográfico lleno de belleza o color fuerte. ¡ A la mierda con todo y todos! ¡A la mierda conmigo mismo, con mi pereza en limpiarme el sentimiento y mantenerlo bello! Ilumino mi pantano/ pozo con luces artificiales que todavía puedo pagar. Y si te crees que tan solo eso me basta, no me conoces. 
 
 
 

Lo de Alex y Bea se ha acabado. El mío en ellos también. Ya queda solo muy poco, ya quedan solo breves instantes de una historia pasada, de retallos de memoria.

Parece institivamente que la felicidad está por venir. Que la palabra felicidad remite al futuro. Pero remite realmente a un pasado remoto, del que extrapolamos al futuro remoto con un movimiento mecánico de autodefensa. Se ha dicho que la literatura de ciencia-ficción está llena de añoranzas prehistóricas. Eso es. Sólo se puede soñar el pasado. El futuro es un pasado actuante. Un pasado que actúa como futuro. Confío en que seré feliz porque alguna vez lo fui. Y creo que alguna vez lo fui porque entonces aquella vez, creía asimismo haberlo sido en otro tiempo. Todo instante de felicidad no es sino la confirmación de que tenemos un pasado. Sólo la memoria goza. (UMBRAL, F.)  
  Regresso à casa de Verão para me lembrar que o sexo se fica apenas por uma única palavra. Na casa de Verão, o sexo é solitário, breve e mecânico. E por aí se fica. No egoísmo de uns e no silêncio de outros. 
 

O eras el zarzal de pecas – quien eras, quién eres, a quién hablo, qué escribo -, la manzana caída, un amor con muchos espejos, muebles ahogantes, muñecos, la mirada seca y pueril de cualquier adorno, y un cuerpo recobrado, una gloria a punto de arder, una risa que todavía ilumina tu carne optimista y cansada. No sé quién digo, qué desdoblamiento, qué poliformismo (…).

Así escribió Umbral e incluso me lo dijo al oído, sin que nadie se enterara en aquel café cutre de final de calle. Imposible no respirar ese cuerpo todavía sin nombre. Imposible dejar de dibujar su rostro en los que cruzan la avenida. Imposible no pensar en esa compleja artesanía de dos pies, dos piernas, dos brazos, un tronco, una cabeza y un alguien desconocido por dentro. Y una voz… una voz que aún suena cuando se queda todo en mí en silencio. Son ahora las 16:13 y no creo que venga hoy. Se me ha quedado el día un poco más corto, más pequeño, más sin interés. Otros cuerpos llegan y les reconozco como cuerpos, como artes humanas sin alcance aparente. Otros se van y me pasa lo mismo. Siempre lo mismo. ¿Qué fuerza esta que me atrae y me atrapa a esa combinación genética en particular? Ya es tarde. Y el tiempo no me enseña señales de su complicidad.

¿Qué digo? ¿Qué hago al ilusionarme de vacíos? No. Ya no viene. Y seguro ya no llegará a tiempo de mi fugaz voluntad egoísta. 
quinta-feira, junho 30, 2005
 

Entonces la ventana se abrió de par en par, como antiguamente, y Peter Pan entró por ella (…).

Era un niño todavía, mientras ella era una persona mayor. Se acurrucó al lado del fuego, y no se atrevía moverse. Sentíase culpable de ser ya una mujer.

- Hola Wendy – dijo él sin notar diferencia alguna, pues (…) en aquella débil claridad el blanco vestido de la dama podía muy bien haber sido el camisón de dormir con el cual la vio por primera vez.

-Hola, Meter Pan- dijo ella débilmente, empequeñeciéndose cuanto fue posible. (…)

- Peter Pan – dijo ella temblando- ¿esperas acaso que yo vuelva contigo?

- Naturalmente. Para eso he venido – Y añadió con cierta severidad- :

¿ Has olvidado que es la época de la limpieza de la primavera?

- No puedo ir- dijo excusándose – me he olvidado de volar.

- Pronto te enseñare otra vez.

(…)

Se habían levantado y un temor asaltaba ahora al niño.

-¿Qué es eso? – gritó estremeciéndose.

- Voy a encender la luz – repuso ella -, y entonces podrás verlo por ti mismo.

Casi por primera vez, que nosotros sepamos, Peter Pan se asustó.

- ¡No enciendas la luz! – clamó.

De todas las veces que representábamos el teatro ese de Barrie, me costaba hacerlo hasta el final. “Tonterías”, decía Bea; “Sentimentalismos artificiales”, le llamaba Alex. La verdad es que nunca lo he conseguido hacer totalmente. Me parecía todo demasiado real, y mi personaje demasiado vivo, demasiado yo mismo. El Rubio se aburría como sombra y salía haciendo el tonto por el piso, corriendo, jugando con sí mismo, subiéndose a las paredes de las habitaciones e desmembrándose en miles de otras sombras con las luces que llenaban el espacio. La Salamandra, en el suelo, no dejaba nunca su papel y gritaba “Peter, Peter, ¡cojéela! ¡Que se te escapa la sombra! ¡Vamos, animo, guapo!” Y se ponía enfadada con mi pereza (aún siendo Wendy y no Bea!). “¡Anda! ¡ ¡Qué ya sabes lo que dice Umbral! ¡Si no te apuras, estarás perdiendo parte de tu vida! Acuérdate: mientras te quedas inmóvil, ¡hay un reloj de pulsera fornicando en algún sitio con la eternidad!”. Y con esto, yo me despertaba de mi sueño real y salía corriendo detrás de la sombra. De mi sombra. Y terminaba riéndome, sin poder correr más, escuchando sus risas de lejos, eco por todo el piso…

 
No Chiado, de tardinha, às vezes via-os passar sorridentes...de mão em mão...Dizia quem via:"São rapazes, bons portugueses!".Dona Ana passava também sempre à mesma hora,com os seus longos vestidos de tecido importado do Brasil...Carlos, o engraixador residente, com esse há-vontade que tem quem trabalha na rua,rodava o corpo enquanto Dona Ana passava e,do seu pequeno banco de madeira velha,gritava em suspiros, para que todos ouvissem,o mesmo de sempre:"Ai!, Madame!...Que até me causa indigestão!"

ARCHIVES
03/01/2004 - 04/01/2004 / 05/01/2004 - 06/01/2004 / 06/01/2004 - 07/01/2004 / 07/01/2004 - 08/01/2004 / 08/01/2004 - 09/01/2004 / 10/01/2004 - 11/01/2004 / 11/01/2004 - 12/01/2004 / 12/01/2004 - 01/01/2005 / 01/01/2005 - 02/01/2005 / 02/01/2005 - 03/01/2005 / 04/01/2005 - 05/01/2005 / 05/01/2005 - 06/01/2005 / 06/01/2005 - 07/01/2005 / 07/01/2005 - 08/01/2005 / 08/01/2005 - 09/01/2005 / 09/01/2005 - 10/01/2005 / 10/01/2005 - 11/01/2005 / 11/01/2005 - 12/01/2005 / 12/01/2005 - 01/01/2006 / 01/01/2006 - 02/01/2006 / 03/01/2006 - 04/01/2006 / 09/01/2006 - 10/01/2006 / 10/01/2006 - 11/01/2006 / 11/01/2006 - 12/01/2006 / 12/01/2006 - 01/01/2007 / 01/01/2007 - 02/01/2007 / 02/01/2007 - 03/01/2007 / 03/01/2007 - 04/01/2007 / 06/01/2007 - 07/01/2007 / 09/01/2007 - 10/01/2007 / 01/01/2008 - 02/01/2008 / 05/01/2009 - 06/01/2009 /


Powered by Blogger